sexta-feira, 12 de maio de 2017

O alho, o meu companheiro de "viagem".

Há um ano comprei um vaso, terra e meti na cabeça que ia semear alguma coisa. Meti em dois frascos de vidro dois alhos num algodão empapado de água. Quando cresceram meti-os no vaso. Um, dois, três, quatro, cinco...se calhar até seis, todos morreram. A transição do algodão à terra dava sempre em morte. E eu começava a desanimar. Voltei a meter um alho no frasco e quando fiz a transição, este sobreviveu...mas aos poucos começou a morrer....pensei para mim que era melhor desistir disto. A minha mãe veio cá visitar-me e nem lhe disse nada do alho, o vaso estava na varanda, o alho estava todo amarelo e ela sem me dizer foi regando todos os dias...uma semana. Um dia disse-me "olha que tu tens de regar o alho todos os dias, que ele leva ali com muito sol", e eu respondi, "mas ele já não morreu?"

Desde que a minha mãe foi embora, acabou-se o sossego com o alho. Todos os dias o rego. Ele ganhou uma segunda vida. Quando fui a Marbella-Gibraltar-Málaga, pensei "é agora que não vai sobreviver", tirei-o da varanda e deixei-o dentro de casa 4 dias, para não levar com o sol...quando voltei tinha crescido!!

Ontem, estava sentadinha descansada à noite no sofá e desata a chover torrencialmente (como aliás tem acontecido muito esta semana) não liguei até ao momento que me lembrei que o alho estava na varanda, levantei-me do sofá como se não houvesse amanhã e fui tirar o alho de lá, já estava empapado de água. De noite deixei-o dentro de casa.

Tem sido uma roda viva com o raio do alho...às vezes já tou deitada e lembro-me "não reguei o alho hoje", lá me levanto e mais um copo de água...mas depois quando olho para ele e o vejo a crescer fico toda contente!


2 comentários:

  1. Boa! Todas as plantas que já tive morreram todas em pouco tempo. Não tenho jeito nenhum. Plantas não é mesmo comigo...

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