Duas semanas depois, vou a Portugal de férias, uma semana no rectângulo já a imaginar todas aquelas coisas boas para comer, frango de churrasco, migas, caldo verde, etc, etc, etc. Ao fim de 3 dias, voltam as dores, mas agora de uma forma forte e sem desaparecer. Passo os restantes 4 dias em Portugal com comprimidos para as dores e sem qualquer vontade de comer.
Faço a viagem para Madrid com a mão agarrada à cara, sem aguentar literalmente com dores. Nessa dia, cheguei a casa e não dormi em toda a noite. Peço ajuda a uma amiga dentista em Portugal, que me receita comprimidos mais fortes, tinha de aguentar 2 dias assim até ir ao meu dentista e ver o que me dizia.
Passam os dois dias e volto ao meu dentista, aquele que há duas semanas andou com a broca nos meus dentes a dizer que era da fricção dos dentes.
Quando entro no consultório a minha cara devia meter medo ao susto, porque estava cheia de dores, sem qualquer vontade de falar, porque quanto mais falava mais me doía. Digo que já não tenho dúvidas que dente me dói, ele mesmo assim começa lá a ver e diz-me "acho que não é o dente que me dizes, parece-me que é o que está ao lado", eu insisto "Não....é o dente que digo, não lhe posso tocar sequer, é aquele que foi tratado da ultima vez", ele vira-se e diz-me "vamos fazer uma radiografia".
Continuará num dos próximos posts...
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