No inicio de 2009 decidi a todo o custo que teria que ler pelo menos um livro do José Saramago.
A opção recaiu sobre o Memorial do Convento, li a primeira folha, agradou-me e trouxe-o para Madrid. Demorei algum tempo a ler o livro. Confesso que só o acabei porque o li no metro e porque não tinha mais nenhum em Português.
Embora me tenha custado, fiquei contente por ter conseguido ler um livro do Grande Saramago.
Dei-lhe uma segunda hipótese.
Fui a Portugal, peguei no Evangelho Segundo Jesus Cristo e trouxe-o para Madrid. Ao contrario do anterior, este não me custou nada a ler, sei que o li num abrir e fechar de olhos e rendi-me completamente a este fantástico livro e ao seu Autor.
Dei por mim com uma vontade imensa de ler outros livros Dele.
O seguinte foi As pequenas memórias. Voltei a gostar.
Hoje quando soube que o nosso José Saramago tinha morrido, confesso que fiquei surpreendida.
O Homem que enche as prateleiras de qualquer livraria espanhola,
o mesmo Homem que é tão respeitado no seu país como aqui em Espanha,
o Homem que nuestros hermanos adoptaram como sendo mais um dos seus, morreu...mas deixa para trás algo que jamais alguém conseguiu fazer até hoje, ter mostrado ao mundo o quão bonita é a Língua Portuguesa quando escrita por alguém que sabe, como Ele.
A opção recaiu sobre o Memorial do Convento, li a primeira folha, agradou-me e trouxe-o para Madrid. Demorei algum tempo a ler o livro. Confesso que só o acabei porque o li no metro e porque não tinha mais nenhum em Português.
Embora me tenha custado, fiquei contente por ter conseguido ler um livro do Grande Saramago.
Dei-lhe uma segunda hipótese.
Fui a Portugal, peguei no Evangelho Segundo Jesus Cristo e trouxe-o para Madrid. Ao contrario do anterior, este não me custou nada a ler, sei que o li num abrir e fechar de olhos e rendi-me completamente a este fantástico livro e ao seu Autor.
Dei por mim com uma vontade imensa de ler outros livros Dele.
O seguinte foi As pequenas memórias. Voltei a gostar.
Hoje quando soube que o nosso José Saramago tinha morrido, confesso que fiquei surpreendida.
O Homem que enche as prateleiras de qualquer livraria espanhola,
o mesmo Homem que é tão respeitado no seu país como aqui em Espanha,
o Homem que nuestros hermanos adoptaram como sendo mais um dos seus, morreu...mas deixa para trás algo que jamais alguém conseguiu fazer até hoje, ter mostrado ao mundo o quão bonita é a Língua Portuguesa quando escrita por alguém que sabe, como Ele.
Tenho a sensação que ele era mais respeitado e valorizado em Espanha do que em Portugal.Claro que agora que ele morreu todo Portugal o adora mas...enfim...
ResponderEliminarque descanse em Paz.
Dele ainda só o Memorial e achei imensa piada.
eu nao quis dizer isso no post, mas tenho essa mesma opinião, de ser mais considerado aqui que em PT.
ResponderEliminar