quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O momento mais doloroso de todos.


Aquela fração de segundos em que levanto voo e vejo desde a janela do avião, Portugal a ficar para trás à medida que ganho altura é um momento delicado que me deixa sempre a olhar para o infinito e a pensar.
Já o vivi tantas vezes que já deveria ser banal. Mas não. Fico a pensar em 1000 coisas ao mesmo tempo e a divagar. Esta melancolia acompanha-me nas duas semanas seguintes à minha volta. 
E não é nada fácil de gerir, mas lá está, depois penso nas coisas que consegui e consigo todos os dias aqui e digo para mim "deixa-te mas é de tolices" e passa um e outro dia e as duas semanas terminam e volto a ser a Rita que era antes de ir a Portugal.


1 comentário:

  1. Quando eu trabalhava em Lisboa sentia-me em casa nos dois sítios. Quando ia no autocarro à sexta à noite e passava na Ponte de Arrábida e via o Porto iluminado sentia "estou a chegar a casa." Quando na segunda de manhã chegava a Lisboa, com o autocarro a percorrer aquelas ruas até Sete Rios, sentia "estou a ir para casa." :-)

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